PARTE 4 - OS ORIXÁS E SEUS ARQUETIPOS




          “O CANDOMBLÉ SOBREVIVE ATÉ HOJE
 PORQUE NÃO QUER CONVENCER AS PESSOAS
 SOBRE  UMA VERDADE  ABSOLUTA,
 AO CONTRÁRIO DA MAIORIA DAS RELIGIÕES.”


(PIERRE VERGER)




                                              PERSONA HUMANA  / ORIXÁ


                 
   
             
   


         TODAS AS AÇÕES, REAÇÕES E ATITUDES DO HOMEM, COM DEFEITOS E QUALIDADES VEEM DO ORIXÁ.  ESTUDOS E PESQUISAS, EMPÍRICAS REALIZADAS HÁ ANOS, COM FILHOS E FILHAS DE CASA DE CANDOMBLÉ, OBSERVA-SE SEMELHANÇA ENTRE IRMÃOS DE UM MESMO ORIXÁ.   TRADUZINDO PARA A CROMOLOGIA, SUAS VIBRAÇÕES, MISTURAM-SE DE FORMA QUE OS TRÊS ORIXÁS DE CADA INDIVIDUO, SE TORNE UMA ÚNICA COR DE ESSÊNCIA. ELEDÁ/ORÍ, ORIXÁ DA CABEÇA, ALMA, JUNTÓ,  ORIXÁ CRIADOR, PRECEPTOR, SEGUNDO ALGUNS AUTORES É O NOSSO CARÁTER, MOLDADO PELO ANTEPASSADO E ANCESTRAL, OS ENSINAMENTOS PASSAM A FAZER PARTE DA PERSONALIDADE COM O PASSAR DO TEMPO, E ADJUNTO, O DESTINO QUE VEM IMPLÍCITO NO ABÁ, (OBJETIVO DE REALIZAÇÃO NA VIDA). CADA UMA DESSAS ESSÊNCIAS COM SUA COR DETERMINADA VIBRANDO NUM CONJUNTO DE ENERGIAS (ODÚS), QUE INTERAGEM ENTRE SI, FORMANDO UMA REDE ENERGÉTICA DIVINAS, QUE SE PROPAGA NO MEIO AMBIENTE COMO TAMBÉM NO UNIVERSO, DANDO A TÔNICA DA PERSONALIDADE DE CADA PESSOA, TORNANDO-A ÚNICA.  PORÉM O ORIXÁ DO ORÍ, OU PRIMEIRO ORIXÁ DONO DA CABEÇA É FUNDAMENTAL PARA CADA PERSONALIDADE INDIVIDUAL. A MAIORIA DOS PESQUISADORES FALA DO ORÍ COMO SE ESTE FOSSE UMA DIVIDADE. CREIO QUE NÃO, O ORÍ SE DIVIDE EM DOIS: ORÍ ÒDE E ORÌ INÚ O PRIMEIRO A CABEÇA FÍSICA E O SEGUNDO SUA ESSÊNCIA, ALMA. APOS ESTUDAR BEM O ASSUNTO, OBSERVANDO ALGUMAS  CENTENAS DE FILHOS DE “SANTO ORIXÁ”, CONCLUI-SE QUE: ORÍ SIGNIFICA “CABEÇA-TRONO” ONDE O ORIXÁ PRINCIPAL SE ESTABELECE E CONCENTRA A ENERGIA ESPIRITUAL, ANIMISTA E VITAL DO SER HUMANO.  ESSA ENERGIA COM UM ODÚ OLÓRÍ RERE OU OLÓRÍ BURUKU (BOM OU RUIM RESPECTIVAMENTE) DETERMINADO, E SÓ CONHECIDO COM A LEITURA EM UM ORÁCULO, QUE IRÁ SER LIDO POR UM BABALAÔ, BABALORIXÁ OU UMA IALORIXÁ.  ENTÃO CONCLUO QUE: ORÍ É CABEÇA, UM LUGAR PARA RECEBER AQUELE (ELEDÁ) QUE  LHE DÁ CARACTERÍSTICAS  PRÓPRIAS DA  NATUREZA E TUDO QUE NELA EXISTE, É O ORIXÁ PORTADOR DA ENERGIA PRIMORDIAL QUE VEM COM O NASCIMENTO, E QUE AO SER GERADO NÃO TRÁS AINDA ODÚ, POIS A PARTIR DO TERCEIRO MÊS É QUE SE REVELA NO ODÚ O ORIXÁ AÍ EXISTENTE.   ENTÃO, INÚ A ALMA É PREPARADA PARA NO TERCEIRO MÊS DE GESTAÇÃO ASSUMIR O TRONO DO SER PARA DAR-LHE PERSONALIDADE   AO NASCER DE ACORDO COM A CONJUNÇÃO ASTRAL E DE UMA SÉRIE DE FATORES, SABEREMOS SE BOM OU RUIM.



                                         ARQUÉTIPO DOS ORIXÁS



    

            OS ODUS SÃO UMA REDE DE ENERGIAS QUE DEVEM ESTAR EM HARMÔNIA E
EQUILÍBRIO, E CADA ORIXÁ TEM A REGÊNCIA DE ALGUNS DESTES ODUS DANDO A CADA UM DELES PERSONALIDADE ESPECIFICA. FALAREMOS DOS ORIXÁS MAIS CONHECIDOS E DOS ODUS RESPECTIVOS.










           EXU-ELEBARÁ PRINCÍPIO

          O COMUNICADOR, MEDIADOR E MENSAGEIRO O PRIMEIRO ATO COMUNICATIVO REALIZADO ENTRE AS DIVINDADES FOI REALIZADO ENTRE OLOFIM E SUA PRIMEIRA PARTÍCULA EXU-ELEBÁRA. A PARTIR DAÍ SEMPRE QUE DESEJAMOS NOS COMUNICAR COM AS DIVINDADES FALAMOS COM EXU EM PRIMEIRO LUGAR, PORÉM ESSA NÃO É SUA ÚNICA FUNÇÃO, ELE É AQUELE QUE ORIENTA PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS QUE ENVOLVAM SABEDORIA RELATIVA AOS ORÁCULOS DIRECIONANDO IFÁ / ORUMILÁ E OXUM.

ELE É O PRINCIPIO DE TUDO POR ISSO NAS OFERENDAS OU OBRIGAÇÕES REALIZA-SE EM PRIMEIRO LUGAR, O PADÊ DE EXU, PARA QUE SE INICIE O PROCESSO DE ATIVIDADE ENTRE DIVINDADES E SERES HUMANOS. COMO COMPLEMENTO DO POSITIVO, EXU É A POÇÃO NEGATIVA DE TUDO QUE EXISTE. COMO NO YIN E O YANG SENDO POR TANTO EXU O YANG.


OLOFIM SERIA YIN E EXU O YANG SENDO ESTE O INFINITO NEGATIVO E O OUTRO O INFINITO POSITIVO. DANDO-SE O PRIMEIRO EQUILÍBRIO CÓSMICO, FÔRÇA DINÂMICA DE HARMONIA E EQUILÍBRIO.


SEU CARÁTER TEM UMA BIPOLARIDADE ONDE SE CARACTERIZA UMA FORMA ZOMBETEIRA, BRINCALHONA E OUTRA SERIA ATENCIOSA SOBRE TUDO E SÁBIA, QUE É MUITO ÚTIL PARA AUXILIAR O LIVRE ARBÍTRIO. FAZ O SER HUMANO VER ATRAVÉS DO ORÁCULO, O MELHOR CAMINHO A SEGUIR , POIS É ELE QUE LEVA A COMUNICAÇÃO DO ORIXÁ AO SER HUMANO.

 HÁ UMA LENDA QUE DIZ:

ANTES DE TUDO CRIAR, OLOFIN SE DESDOBROU EM PARTÍCULAS DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES E CRIOU EXÚ-ELEBARÁ, QUE QUER DIZER O PRINCÍPIO DE TUDO. É O MEDIADOR E COMUNICADOR E SEM ELE NÃO HAVERÁ AXÉ, POIS PARA QUALQUER TROCA, RESTITUIÇÃO E CRIAÇÃO DE ENERGIA EQUILIBRADA E HARMÔNICA SE FAZ NECESSÁRIO A INTERVENÇÃO DE EXU. SEU PRINCIPAL ODÚ É O OKARAN, UM BÚZIO ABERTO, PORÉM PODERÁ FALAR EM OUTROS ODÚS, PRINCIPALMENTE COMO AVISO NEGATIVO QUE É QUANDO O ORIXÁ SE AFASTA (ENERGIA DESEQUILIBRADA)  E EXU FAZ A COMUNICAÇÃO COM O LEITOR DO ORÁCULO.
           



   


ORIXALÁ   A INTELIGÊNCIA OU CABEÇA 


 O PAI ORIXÁ,  ORIXÁ DA PAZ, ACREDITA-SE QUE TODOS OS ORIXAS DE BRANCO SEJAM UM MESMO E ÚNICO, OU SEJA, PARTÍCULAS: ORIXALÁ, OLOFIN, OLORUM, OLODUMARÉ, OBATALÁ E TODOS OS OUTROS FUNS(DE COR BRANCA). ESSAS QUALIDADES SE DIFERENCIAM PELO ODÚ QUE PODE FALAR:   EJI-ONILE COM OITO, OFUN COM DEZ OU IKÁ-ORI COM QUATORZE BÚZIOS ABERTOS.  COR BRANCA E PRATA.
    COMO EM TODOS OS ORIXÁS EXISTEM TIPOS E QUALIDADES DAS ENERGIAS DOS ORIXÁS. ORIXALÁ TEMOS O TIPO MOÇOS COM QUALIDADE GUERREIRA E ÁGIL E O VELHO SÁBIO, INTROSPECTIVO E LENTO, OXAGUIÂ E OXALUÃ RESPECTIVAMENTE. 
  "A criação do mundo passa por obatalá/Oxalá, que foi a primeira partícula de luz, Orixá concebido por Olodumaré/olofin e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiriam no mundo. seus símbolos são uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô.      Oxalá é  o principio da vida  e da morte, no odú de oito(eji-ogbé) búzios abertos, é o odu mais velho do oráculo, com exceção de Ofum, de quem foi gerado. Oxalá é o principio do Equilíbrio positivo do Universo, é o pai da brancura, da paz, da união, da fraternidade entre  os povos da Terra e do Cosmo. Pai dos Orixás, Orixá  da ventura, da compreensão, da  amizade e do entendimento. O tipo OXAGUIàSeus pensamentos originais geralmente antecipam o de sua época Ele é o nascente(VIDA).  O tipo físico de OXALUFà é frágil, delicado, friorento, sujeito-a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade.  Ele é o poente(MORTE).Metal: Prata, ouro branco, chumbo e níquel.Pedras: Cristal, diamante quartzo.Cor: Branco leitoso Comida: Ebô, acaçá de milho branco, obi( caracol ), arroz de haussa, galinha branca, uva verde e inhame.Elementos: atmosfera e céu Região na África: Ilé-Ifè, Igbó e IfónFolhas: grama, kalacho, colônia e folha-da-costa Odú que rege: Ofun(oxalá mais  velho), ejioko(fala  por ibeji), ika(fala com  oxumaré)  e Alàfía (com todos os Orixás Fun Fun), ogbé(fala  como obatalá).Saudação: Epa Bàbá, Dia é a sexta-feira."
                                                       

                                                                         
      IEMANJÁ



      A MÃE ORIXÁ – NO BRASIL RAINHA DO MAR, PORÉM SUA ORIGEM É A REGIÃO DO RIO OGUM.  SÃO ORIXÁS FILHOS DE IEMANJÁ : OGUM, ODÉ, XANGÔ, IANSÃ E MÃE DE ADOTIVA DE OBALUAIÊ.  CORES: AZUL ESCURO,  AZUL CLARO E PRATA.  ODU QUE PODE FALAR É O NOVE E O SETE QUE DÁ IEMANJÁ ARQUETIPO COMO: : autoritária, teimosia, brigona, rancorosa, intuitiva, bondosa , maternal, emotiva e protetora.  comunicatividade, amistosa, emotividade, forte poder intuitivo e psíquico. Quando espiritualizadas atingem posição de destaque na vida. tendo dificuldade de conviver com os impulsos. desconfiança e ciume,  sorte e premonições. Serenos, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas, quando se enfurecem, são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Qualidades e tipos de iemanjá:
Iemowô - que, na África, é mulher de OxaláIamassê - é a mãe de Sàngó,Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais velha.
Iemaya Maylewo ou Maleleo -  vive no mato, num lago ou numa fonte inesgotável, graças à sua presença. Como Oxum, ela tem relação com as feiticeiras. Tímida e reservada; incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa. Iemaya Asaba -  cujo olhar é insustentável. É muito altiva e escura apenas, virando-se de costa ou inclinando-se ligeiramente de perfil; é perigosa e voluntariosa. Usa uma corrente de prata no tornozelo. Ela foi à mulher de Orunmilá que escutou suas opiniões com respeito, apesar de ter utilizado os instrumentos da adivinhação, quando ele esteve ausente. Indignado Orunmilá expulsou-a momentaneamente. Iemaya Konla ou Akura - vive na espuma da ressaca da maré, envolta numa vestimenta de algas e lodo. Iemaya Apara - vive na água doce, na confluência de dois rios, onde se encontra com sua irmã Oxum. Ela dança alegremente e com bons modos; cuida dos doentes e prepara remédios. Iemaya Asesu -  mensageira de Olokum. Vive em água agitada e suja; é muito séria, come pato e é, também, muito lenta para atender aos pedidos de seus fiéis. Ela esquece o que se lhe pede e põe-se a contar meticulosamente as penas do pato que lhe foi sacrificado. Se enganar nos seus cálculos, recomeça essa operação que se prolonga indefinidamente. cores: azul em todas nuances, prateados e transparentes.Metal: prata e prateados.Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá,mamão, cocada branca. Iemanjá recebe sacrifícios de carneiros e oferendas de pratos preparados à base de milho. A saudação a Iemanjá: Odô-fe-iaba!(Amada Senhora do Rio (das águas)).Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseira



                    Lenda de sua origem 

   Iemanjá seria a filha de Olóòkun, deusa (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olatalá, rei, com o qual teve dez filhos. Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge  em direção ao Oeste. Outrora, Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se sabe jamais o que pode acontecer amanhã, ", com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo. E assim, Iemanjá foi instalar-se no"Entardecer-da-Terra", o Oeste. Rei de Ifé, lançou seu exército à procura da sua mulher. Cercada, Iemanjá, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Òkun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum). 

                                               






         OGUM O ALQUIMISTA


      AQUELE QUE TRANSFORMA , DONO DA TECNOLOGIA E  DO PODERIO BÉLICO DAÍ SER O ORIXÁ DA GUERRA.   FILHO PRIMOGENITO DA GRANDE MÃE, IEMANJÁ.  CORES DETERMINADAS PELA FUNÇÃO E LOCALIZAÇÃO DE HABITAT. VERMELHO, AZUL, VERMELHO E VERDE .   ODU QUE PODE FALAR O SETE, TRÊS E O TREZE.  odí, etaogunda,  e obeogunda respectivamente.

SAUDAÇÃO:  Ogunhê!

Histórico  do heró

       Ogum,  do estado  Ifé. Era um  guerreiro que brigava  contra os reinos vizinhos.  Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros Estados e apossou-se da cidade de Ire, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, "Rei de Ire".  hoje sob os nomes de Ògún Oníìré e Ògún Aláàkòró por usar apenas um diadema e não uma coroa .


                               LENDA


    Há uma lenda que narra o seguinte:   Ogum decidiu, depois de numerosos anos ausente de Irê, voltar para visitar seu filho. Infelizmente, as pessoas celebravam, no dia da sua chegada, uma cerimônia em que os participantes não podiam falar sob nenhum pretexto. Ogum tinha fome e sede; viu vários potes de vinho de palma, mais ignorava que estivessem vazios. Ninguém o havia saudado ou respondido às suas perguntas. Ele não era reconhecido no local por ter ficado ausente por muito tempo. Ogum, cuja paciência é pequena, enfureceu-se com o silêncio geral, por ele considerado ofensivo. Começou a quebrar com golpes de sabre os potes e, logo depois, sem poder se conter, passou a cortar as cabeças das pessoas mais próximas, até que seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas, como cães e caramujos, feijão regado com azeite-de-dendê e potes de vinho de palma. Enquanto saciava sua fome e sua sede, os habitantes de Irê cantavam louvores onde não faltavam a menção a Ògúnjajá, que vem da frase Ògún je aja (Ogum come cachorro), o que lhe valeu o nome de Ògúnjá. Satisfeito e acalmado Ogum lamentou seus atos de violência e declarou que já vivera bastante. Baixou a ponta de seu sabre em direção ao chão e desapareceu pela terra adentro com uma barulheira assustadora. Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o invocou. Porém elas não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, se não encontra inimigos diante de si, é sobre o imprudente que Ogum se lançará.Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro, senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo.  representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun.      Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".  Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Odé (um ogum que tem energia liga a caça, daí o nome odé) e por isso em algumas nações são assim conhecidos.




                                               

      


 ODÉ/ OXOSSI O CAÇADOR  



 CHAMADO REI DAS MATAS. PARA ALGUENS DESDOBRAMENTO DE OGUM, MAIS JOVEM E MAIS RÁPIDO, DAÍ OPOSTO DE OXALUFÃ,   ASSIM COMO XANGÔ É REI EM OYÓ , OXOSSI É REI  DA NAÇÃO KÊTO. SUA  COR É  VERDE CLARO.  ODU QUE PODE FALAR É O SEIS BÚZIOS ABERTOS  Obará .   


Oxóssi é o orixá da caça e da fartura, e representado nos terreiros de candomblé pelo igba oxóssi.      As pessoas consideradas filhas de Oxóssi tem o seguinte arquétipo:   são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem se controlar, mas, quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fiéis, não toleram ser enganados. Alguns tipos São muito trabalhadores e honestos.  filho de iemanjá com oxalá com convivência não muito pacifica com este, pois os dois eram uma  "tese contrária" ou antítese, dizem que o mel de oxalá foi dado ao mesmo por oxossi  para selar a paz entre os dois, mas  cada um para seu lado.     Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. o seu epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão. 

                                Lenda
                    
           Conta a lenda que as yamins, incomodadas com o despreso dos homens em relção às mulheres,  enviou um pássaro  para ameaçava a aldeia. Oxossi que era caçador como outros, e como só  tinha uma flecha para matar o pássaro, não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o epíteto "o caçador de uma flecha só".
      Oxossi come tudo quanto é caça e o dia a ele consagrado é quinta-feira ou terça-feira.   Oxóssi foi , marido de Oxum Ipondá e pai de Logunedé, como os demais Oxóssis é caçador, usa o ofá (arco e flecha), mas se veste de couro, com chapéu e chicote como os vaqueiros do nordeste brasileiro.Um Oxóssi veste verde claro, usa capanga e lança. come toda espécie de caça, mas gosta muito de búfalo.Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo, a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça, como ocorre com os índios brasileiros. Assim, o orixá da caça é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste conhecimento em técnica, essa é a ligação entre os dois orixás. Um é expansão e o outro a transformação, talvez por ser ogum sua representação na forma madura.    As facetas de oxossi são muitas, por suas ligações com a floresta: cura para determinadas doenças, proteção espiritual e material. Sete folhas mais usadas para Oxóssi Ewê, odé Akoko,Odé akoxu, Etítáré, ItetéIgbá e ajá,Bujê
       Saudação: Okê arô!
                                      
Qualidade de Oxóssi

Òdé
Otin
Òdéarólé
Akeran
Ajayipapo
Danadana
Apáòka
Inlè
Irinlè
Ibualama
Isambu
Karele.
                                                                






  
   


XANGÔ O JUSTICEIRO


        O 4º ALAFIM DA CIDADE DE OYO, APARTIR DELE É QUE OS ALAFINS PASSARAM A SE CHAMAR XANGÔ. TORNOU-SE    REI DEVIDO TER TOMADO A COROA DE SEU IRMÃO ONI DADA AJAKA. ODU QUE PODE FALAR: QUATRO, SETE, NOVE E DOZE BÚZIOS ABERTOS. IROSSUN, ODI,  OSSÁ, RESPECTIVAMENTE.   O  poder de Xangô (Sòngó),é a sua síntese. Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África.  Xangô foi o grande alafim de Òyo  e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade , persuadindo a todos não só por seu poder repressivo como por seu senso de justiça.

DIA:quarta-feira
CORES:vermelho ou marron/branco e o branco só para ayrá.
COMIDA: Amalá
SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê
ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.
DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.
SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé!
MÊS DEDICADO: junho
         Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o pilão e a gamela; o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representam a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestral. Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação com Oxumaré, considerado por ele como seu fiel escudeiro.


                             Lenda ayrá/xangô
          Ayrá era muito próximo de Xango, pois era seu ministro administrador de muita confiança, e quando Obatalá/Oxalufã, em visita ao reino de Xango, (foi erroneamente confundido com um ladrão, teve suas pernas quebradas) e foi preso.  Xango percebendo o engano, mandou que o tirassem da prisão, o limpassem e dessem a ele vestimentas condizentes com a grandiosidade de Oxalufã. Porém,Obatalá/Oxalufã estava viajando e teria ainda outros lugares para ir. Por ser muito velho e agora com as pernas tendo sido quebradas, a locomoção havia sido afetada, fazendo que Oxalufã andasse curvado e muito vagarosamente. Xangô mandou então, que Ayrá levasse Oxalufã nas costas até a próxima cidade. Ayrá, percebendo ali a oportunidade de conviver com a calma e traquilidade do pai de seu mestre, pediu a oxalufã que o mantive-se  com ele, razão pela qual Ayrá usa branco, mas não é um fun-fun, e continua usando o brasão de Xangô, daí ser confundido com um Xangô.

QUALIDADES DE XANGÔ

Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de IlorinObá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, Obá Aganjù - Aganju representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões. Irmão gêmeo de Xangô, o senhor das grandes extensões de terra. Na prática, observa-se que as lavas de um vulcão, tornam-se porções sólidas acrescidas ao meio ambiente. Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império Jakutà ou Djakutà - Jakutá, é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô. - sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas.  Obá Ajakà - Também intitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.Obá Orungã - Filho de Aganju Solá e Iemanjá, Orungan é dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. Ver mais abaixo.Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana.Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá.Airá é um outro Orixá confundido com Xangô como oya, no caribe, porém é considerado como um Xangô.

                                                       


       
MÃE OLGA ( ONÌ/ALABÁ)



 IANSÃ OU OYÁ  


 A GUERREIRA –   A SENHORA DOS VENTOS.  SEUS DOMíNIOS SÃO OS VENTOS E PRINCIPALMENTE O CONTROLE DOS MORTOS (CONFUNDIDA COM XANGÔ, NO CARIBE E NA UMBANDA)*OU EGUNS (ENERGIA DOS MORTOS).   FILHA DE IEMANJÁ E SUAS CORES SÃO O ROSA, VERMELHO, BRANCO UM SÓ TIPO E EM ALGUMAS NAÇÕES, O MARROM E O AMARELO. ODU NOVE,  DEZ OU SEIS BÚZIOS ABERTOS QUE SÃO RESPECTIVAMENTE: OSÁ, OFUN, OBARÁ, QUE PODE FALAR.

       É relacionada ao elemento ar, sendo a divindades que controla os ventos, reverenciada antes de Sangô, como o vento personificado que precede a tempestade  do Orixá do Fogo.
      Oyá está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Obaluaiye (Omolu) a incumbência de guiá-los aos planos:  Orun Alàáfià, Orun Funfun, Orun Bàbá Eni. Orun Aféfé. Orun Ìsòlú ou Àsàlú. Orun Àpáàdì, Orun Ìsòlú ou Àsàlú, Orun Rere, Orun Burúkú, Orun Mare, de acordo com suas ações. Recebeu do caçador Oxóssi um  Eruesim ( robo de cavalo) com o qual estaria protegida dos Eguns. Oyá é a segunda esposa de xangô , sendo que a primeira Oba e á terceira Opará, uma qualidade de Osun. Seu simíbolo é alfange, especie de espada, come galinha vermelha, preta,acarajé ,manga rosa, goiaba, e   seu dia é a quinta-feira, seu símbolo é o alfange.    Com xangô dividiu  os poderes do raio e do trovão . Porém seu elemento básico é o vento,  essa é sua verdadeira natureza, por que o elemento raio foi tomado de xangô.

                          Lenda/Itan


        Foi mulher de Xangô, e tinha vivido com Ogum.  Ela fugiu com Xangô, e Ogum, enfurecido,   lançou-se à perseguição dos fugitivos e trocou golpes  com a mulher infiel. Que foi então, dividida em nove odús e  isso, ligando Oyá,  a origem de seu nome Iansã. Uma referencia ao fato desse odú, originalmente ser da yá (mãe) iemanjá.

Iansã - Eparrê Oiá! (yorubá), Saudação aos majestosos ventos de Oyá!

,                                        


    OXUM   A GERADORA  DEUSA DA ÁGUA DÔCE 


         AQUELA QUE TUDO FAZ BROTAR, SEM ELA VIDA REPRODUTIVA NÃO HAVERIA.  DONA DO OURO E DA BELEZA. ODU QUE FALA É CINCO E O ONZE BÚZIOS ABERTO OXÉ E OBIXÉ,  COR É O AMARELO E O DOURADO. O DIA É TERÇA-FEIRA, O ESPELHO SEU SIMBOLO, SUA ORIGEM DIZEM SER FILHA DE IEMANJÁ COM ORUMILÁ E OUTROS FALAM QUE IEMANJÁ A ENCONTROU EM UMA CONCHA, NO RIO COM ORIGEM ESPONTÂNIA.    NO EM TANTO NÃO SE SABE SE OXUM TEVE MÃE SENDO ELA FILHA MAIS QUERIDA DE OXALÁ, E QUE APENAS OXALÁ TER PODERES SOBRE ELA. VERIFICA-SE QUE OXALÁ É UM ORIXÁ DE DUPLA SEXUALIDADE PODENDO POR TANTO TER , SOZINHO, CONCEBIDO O ORIXÁ DO AMOR E DO OURO .

O arquétipo:  Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e
vestimentas caras. Das mulheres que são símbolos do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais,
porém mais reservadas que Oiá. Elas evitam chocar a opinião pública, à qual dão grande importância.
Sob sua aparência graciosa e sedutora esconde uma vontade muito forte e um grande desejo de
ascensão social.
 Oxum é chamada de Ìyálóòde , título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres. Além disso, deusa dos rios com poder sobre a água doce, sem a qual a vida na terra seria impossível. Oxum, de jóias de cobre e de um pente de tartaruga. 
 Todos os lugares do rio é residencia de oxum, da nascente a foz, do mais raso ao mais profundo.     

SAUDAÇÃO:    Ora iê iê ô ! 


 Tipos e qualidade:
 OXUM Yèyé Odò, perto da nascente do rio, OXUM Ijùmú, rainha de todas as Oxuns e que , como a que vem a seguir, está em estreita ligação com as bruxas Ìyámi-Àjè, OXUM Àyálá ou OXUM Ìyánlá, a Avó, que foi a mulher de Ogum, OXUM Osogbo, cuja fama é grande por ajudar as mulheres a ter filhos, OXUM  Apara, a mais jovem de todas, de gênio guerreiro e que divide o habitat com iemanjá, OXUM Abalu, a mais velha de todas, OXUM Ajagira, muito guerreira, OXUM Yèyé Oga, velha e brigona,OXUM Yèyé Olóko, que vive na floresta, OXUM Yèyé Ipetú, OXUM Yèyé Morin ou Iberin, feminina e elegante, OXUM Yèyé Kare, muito guerreira, OXUM Yèyé Oníra, guerreira, OXUM Yèyé Oke, muito guerreira, OXUM Pòpòlókun.     


Esse texto foi retirado do livro: "Orixás" de Pierre Fatumbí Verger, como a maioria das citações, desse blog.


               SEGUNDO ALGUNS ITANS(LENDAS), OXUM FOI O ORIXÁ A “FAZER” A PRIMEIRA CABÊÇA  HUMANA ( BABALORIXÁ) PARA O SANTO, QUANDO RECEBEU DE EXU TAIS PODERES, OS RECEBENDO EM CEREMÔNIA SALDANDO OS PONTOS CARDEAIS OU ROSA DOS VENTOS  QUALIFICANDO CADA ODU COM UM PONTO CARDEAL.    PARA O LESTE ONDE SE ENCONTRA EJIOGBE; PARA O NORTE CONSAGRADO A ODI; NO OESTE  ESTARÁ OYEKU OU EJIOLONGBON E CONCLUINDO AO SUL SAÚDOU EJILAXEBORÁ OU IWORI.
           EM UMA LENDA OLODUMARÊ RESPONDENDO A OXETUÁ, *17° ODU FILHO DE OXUM COM TODOS ORIXAS, DISSI QUE: TUDO EXISTENTE NO UNIVERSO SERIA UMA PORÇÃO DELE, O DEUS SUPREMO, POIS ELE SERIA PAI DE TUDO POIS OS HAVIA CRIADO, E QUE NOS PONTOS CARDEAIS  ESTARIA PRESENTE E POR ASSOCIAÇÃO EM TODOS OS ODÚS.  NO ENTANTO ELE FALARÁ ATRVÉS DE OFUN,  ODÚ PAI DOS OUTROS ODUS E OGBÉ MÃE,  PORÉM TAMBÉM FILHO DE OFUN. CONCLUÍMOS QUE SÓ A ASSOCIAÇÃO DAS ENERGIAS FAZ NASCER UMA NOVA E ÚNICA ENERGIA, COMO OCORRE COM O NASCIMENTO DE UM NOVO SER HUMANO.



                                            LENDA/ ÍTAN

                                                       *   OXETUÁ- O DECIMO SÉTIMO ODÚ
             
                 O ODÚ 17º QUE É QUALIFICADO COMO SENDO FILHO DE OXUM, É NARRADO NUMA LENDA MUITO CARACTERÍSTICA. POIS FAZ REFERENCIA  AO FATO ONDE O BABALAÔ,SEU ESPOSO, NÃO PERMITIA A PARTICIPAÇÃO DE ORIXÁS FEMININOS NAS DECISÕES.  ESTA SE VINGA DEIXANDO QUE TUDO SEQUE E NÃO GERMINE NEM DÊ FRUTOS OU CRIAS.   TODOS ORIXÁS FORAM A SEUS PÉS PEDIR QUE ELA SUSPENDESSE  O CASTIGO, POIS JÁ NÃO SUPORTAVAM MAIS A FALTA DE ALIMENTOS E CRIAS. NOVAMENTE OXUM LHES NEGOU O PEDIDO.
                OXALÁ FEZ-LHE MAIS UMA VISITA, E CONSTATOU QUE OXUM ESTAVA GRAVIDA, E DISSE QUE O FILHO( ODÚ) ERA SEU E DELA.  OXUM PORÉM NÃO GOSTOU E RETRUCOU DIZENDO QUE AQUELE ODÚ SERIA FILHO DELA COM TODOS, POIS TODOS OS ORIXÁS A HAVIA VISITADO, E PORTANTO SE CHAMARIA OXETUÁ ( OXÉ ODÚ DE OXUM COM TODOS OS OUTROS ODÚS).

                    COM O NASCIMENTO DO DÉCIMO SÉTIMO ODÚ, E COMO TODOS OS ORIXÁS JÁ HAVIAM TENTADO FALAR COM OLORUM/OLODUMARÉ/OLOFIN, E NADA CONSEGUIDO, OXETUÁ SE PRONTIFICOU A IR A SUA PRESENÇA COM O INTUITO DE SER RECEBIDO PARA SOLICITAR A FERTILIZAÇÃO NOVAMENTE DAS DIVINDADES E SEUS ELEMENTOS.   OXETUÁ SE PREPAROU PARA TAL MISSÃO E LEVOU PARA DEUS OLORUM, ALGUMA COMIDA, VIVERES E SEIS ITENS, EM VALOR MONETÁRIO.
        ENTÃO SEGUIU PARA O ENCONTRO COM DEUS, PORÉM NA ESTRADA, ENCONTROU UM SENHOR QUE PERGUNTOU PARA ONDE IA, E ELE  NARROU O OCORRIDO, ENTÃO O SENHOR, QUE NA VERDADE ERA EXÚ O MENSAGEIRO DOS ORIXÁS,  PERGUNTOU SE ELE, O MENINO, JÁ HAVIA COMIDO E OXETUÁ RESPONDEU QUE JÁ. PERGUNTOU AINDA SE LEVAVA ALGO PARA OLORUM. E ELE DISSE QUE SIM, LEVAVA COMIDA E SEIS MOEDAS( OU BÚSIOS).      FOI AÍ QUE EXÚ FALOU QUE PARA TER  ACESSO A OLORUM, TERIA PRIMEIRO DÁ UMA DAS MOEDAS PARA ELE, EXÚ, E QUE IRIAM RETORNAR E SÓ SEGUIRIAM NO OUTRO DIA, SEM COMER, POIS ANTES DE SI SERVI, TERIA QUE SERVI A DEUS.  
          NO OUTRO DIA SEGUIRAM PARA OS PORTAIS DO ORUM E LÁ CHEGANDO, FORAM LOGO RECEBIDOS, POIS ESTAVA TUDO NOS CONFORMES. OLORUM OS RECEBEU, FICOU A PAR DA SITUAÇÃO E DISSE QUE NEM TUDO QUE FALTAVA PODIA RECUPERAR, VISTO QUE PASSARAM MUITO TEMPO, POIS OXUM SÓ QUERIA PARTICIPAR DAS DECISÕES.  CHAMOU OXETUÁ E DEU-LHE TODAS SEMENTES E OUTROS ELEMENTOS PARA QUE BROTASSE A VIDA, JOGANDO LÁ DO ORUM ALGUMAS SEMENTES DE QUIABO PARA QUE QUANDO LÁ CHEGASSE JÁ HOUVESSE COMIDA.
           E ASSIM TERMINOU O IMPASSE ENTRE OXUM E OS ORIXÁS MASCULINOS.




                                                   LENDA


                        PARA EXPLICA COMO  OXUM ORIXÁ DA PROCRIAÇÃO SE TORNA DETENTORA DO PODER DE ADIVINHO COMO ORUMILÁ, REPETIREI RESUMIDADEMTE MAIS UMA LENDA.            
           OXUM DESEJAVA TER TANTOS PODERES QUANTO  AS DIVINDADES MASCULINAS, ENTÃO SENDO PEDIDA EM CASAMENTO POR ORUMILÁ ACEITOU COM UMA CONDIÇÃO:  QUE ELE ENSINARIA SEUS CONHECIMENTOS  PARA ELA  E DEIXARIA QUE PARTICIPASSE  DE SUAS REUNIÃO COM OS ORIXÁS MASCULINOS     UM TANTO QUANTO RELUTANTE, PORÉM  ACEITOU.   PASSARAM-SE  ALGUM TEMPO E  ORUMILÁ NÃO CUMPRIA NADA DO  QUE  PROMETERA.   OXUM   OBSERVANDO  A ESTREITA LIGAÇÃO ENTRE EXU-ELEBARÁ  E ORUMILÁ  LOGO  DEDUZIO QUE  EXU PODERIA AJUDA-LA.  E ASSIM SE DEU, EXU ERA ENCANTADO POR OXUM, MAIS QUE MESMO ASSIM RECEBEU PAGAMENTO POR ESSE SERVIÇO E ATENDEU O PEDIDO, DANDO PARA ELA TODOS  OS SEGREDOS DOS ODUS, TROCANDO EM ALGUNS, APENAS  A NOMENCLATURA, CARACTÉRIZANDO-OS COMO SEUS ESTES ODUS.   ISSO É, SEU DE USO, PORÉM NÃO DE ENERGIA.    OS ODUS CITADOS SÃO: EJIOKÓ QUE SÃO 2 BÚSIOS ABERTOS; ETAOGUNDÁ 3 ABERTOS; EJIONILÉ 8 ABERTOS; EJILAXEBORÁ 12 ABERTOS; EJIOLOGBON 13 ABERTOS; OBEOGUNDÁ 15 ABERTOS; E ALAFIÁ SÃO TODOS ABERTOS, NOS QUAIS FALARÁ EXU COM SUA PRÓPRIA BÔCA, CONFIRMANDO A CONCORDÂCIA DOS ORIXÁS.    OS  DEMAIS ODUNS  SÃO OS MESMOS DE ORUMILÁ.





                                                    

                     OBÁ      A GUERREIRA INTROSPECTIVA – ORIXA QUE TRÀS AS CARACTERISTICAS  DE OYA E OXUM COMO TAMBEM O ESTILO RESERVADO DE NANÃ. RESPONDE COM O ODU DE DOIS BÚZIOS ABERTOS.  COR ROSA , VERMELHO E AMARELO.  Obá tem um caráter apaixonado, irascível e corajoso, não teme nada nem ninguém.
Gosta de brigar.
Nada mais natural que ela aprecie a cor vermelha.
Obá se veste como os demais orixás de energia negativa ativa, ou seja, feminina velha, apreciando tecido simples encorpado, sem brilho.
As ferramentas de Obá são sempre feitas de cobre.
Obá senhora da guerra, amazona destemida, uma sábia e justa feiticeira.
Xangô desdenha Obá porque ela é idosa e sem atrativos, mas morre de medo dela, do poder enorme que ela tem.
Obá desconhece o medo e não existe empecilhos que a desviem de suas finalidades.
Ela é prática, objetiva, poderosa, leal e corretíssima.
Todo aquele que tenha uma questão em fase de apelação, isto é, se tiver perdido e necessitar recorrer para instância superior, deverá pedir ajuda a Obá.
Mas existe um importante lembrete:
ELA SÓ AJUDA OS INJUSTIÇADOS.
É considerada a padroeira dos advogados.
Quem quiser incidir na ira cega de Obá, de um falso testemunho.
Ajuda a encontrar objetos perdido, e toma sob sua proteção toda esposa que tiver sido traída pelo marido.
Obá tem muito ciúme e raiva de Oxum, a ninfa das cascatas, e ódio mortal da relação que Xangô mantém com a charmosa senhora dos rios, ribeirões e lagos límpidos.
A esperta Oxum foi junto com Iansã a causadora do aleijão de Obá, quando ludibriada perdeu a orelha esquerda.



                                                      Lenda 




        Obá foi a primeira mulher de Xangô. Ao contrário do que muitos pensam, a lenda de que Obá cortou a orelha por causa da mentira de Oxum está incorreto, na verdade, Obá apenas cortou sua orelha para provar seu amor a Xangô. Quando manifestada, esconde o defeito com a mão. Seus símbolos são espadaescudoofá e erukere.







   EUÁ    A INTUITIVA


          DEUSA DO OCASO E DO POENTE, ENCONTRA-SE COM A MORTE.  ORIXÁ QUE RECEBEU DE ORUMILÁ O PODER DA INTUIÇÃO. CONTA UMA LENDA QUE AO SALVAR ORUMILÁ DA MORTE, ELE LHE CONCEDEU DOM DA INTUIÇÃO E DEU-LHE FERTILIDADE. COR SALMÃO OU AMARELO ROSADO. ODU CINCO E TREZE OXÉ E OPETEGUNDÁ RESPECTIVAMENTE BÚZIOS ABERTOS.
           O Orixá Ewá é uma bela virgem que Xangô se apaixonou, porém não conseguiu conquistá-la, Ewá fugiu de Xangô e foi acolhida por Obaluaiye que lhe deu refúgio. Ewá mora nas matas inalcançáveis, ligada a Iroko e Oxóssi, e tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa. Ewá é casta, a Senhora das possibilidades.
As virgens contam com a protecção de Ewá e, aliás, tudo que é inexplorado conta com a sua protecção: a mata virgem, as moças virgens, rios e lagos onde não se pode nadar ou navegar. A própria Ewá, acreditam alguns, só é iniciada na cabeça de mulheres virgens, pois ela mesma seria uma virgem, a virgem da mata virgem filha dileta de Oxalá e Oduduwá
Ewá domina a vidência, atributo que o deus de todos os oráculos e sabedoria, Orunmilá lhe concedeu.
Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem gera polémica. Há quem diga que, tal como Oxumaré, Nanã, Omulú e Iroko, Ewá era cultuada inicialmente entre os Mahi, foi assimilada pelos Iorubas e inserida no seu panteão. Havia um Orixá feminino oriundo das correntes do Daomé chamado Dan. A força desse Orixá estava concentrada numa cobra que engolia a própria cauda, o que denota um sentido de perpétua continuidade da vida, pois o círculo nunca termina.Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem gera polémica. Ewá teria o mesmo significado de Dan ou uma das suas metades – A outra seria Oxumaré. Existem no entanto, os que defendem que Ewá já pertencia à mitologia Nagô, sendo originária na cidade de Abeokutá. Estes, certamente, por desconhecer o panteão Jeje - No qual o Vodun Eowa, seria o correspondente da Ewá dos Nagô -Confundem Ewá com uma qualidade de Iemanjá, Oyá e Oxun. Ewá é um Orixá independente, mas é conhecida entre os jejes de Eowá e no povo de língua Yorubá por Ewá.
       Dia da semana: Sábado ,Cores: Vermelho Vivo, Coral e Rosa,  Símbolos: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão, Elementos: Florestas, Céu Rosado, Astros e Estrelas, Água de Rios e Lagoa, Domínios: Beleza, Vidência (sensibilidade, sexto sentido), Criatividade, Saudação: Ri Ro Ewá!
Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem gera polémica. Ewá teria o mesmo significado de Dan ou uma das suas metades – A outra seria Oxumaré. Existem no entanto, os que defendem que Ewá já pertencia à mitologia Nagô, sendo originária na cidade de Abeokutá. Estes, certamente, por desconhecer o panteão Jeje - No qual o Vodun Eowa, seria o correspondente da Ewá dos Nagô -Confundem Ewá com uma qualidade de Iemanjá, Oyá e Oxun. Ewá é um Orixá independente, mas é conhecida entre os jejes de Eowá e no povo de língua Yorubá por Ewá.
Características : Pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso. Possuem tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras. Apegadas à riqueza, gostam de ostentar, de roupas bonitas e vistosas, e acompanham sempre a moda, adoram elogios e galanteios. São pessoas altamente influenciáveis, que agem conforme o ambiente e as pessoas que as cercam, assim, podem ser contidas damas da alta sociedade quando o ambiente requisitar ou mulheres populares, falantes e alegres em lugares menos sofisticados. São vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para determinadas pessoas ou ocasiões, o que as leva a desligar-se do resto das coisas. Isso aponta uma certa distracção e dificuldades de concentração, especialmente em actividades escolares.
referencia: Wikipédia, a enciclopédia livre.



          Verger conta que na Nigéria, Abimbola publicou um itan Ifá , falando "que de certa feita estando Iyewa à beira do rio, com um igba (gamela) cheio de roupa para lavar, avistou de longe um homem que vinha correndo em sua direção. Era Ifá que vinha esbaforido fugindo de Iku (a morte). Pedindo seu auxílio, Iyewa despejou toda roupa no chão, que se encontrava no igba, emborcou-o em cima de Ifa e sentou-se. Daí a pouco chega a morte perguntando se não viu passar por ali um homem e dava a descrição. Iyewa respondeu que viu, mas que ele havia descido rio abaixo e a morte seguiu no seu encalço. Ao desaparecer, Ifa saiu debaixo do igba e levou Iyewá para casa, a fim de torná-la sua mulher." Em ou tradução o final é o seguite : Ifá agradeceu fetilizado-a que era estério e deu-lhe o dom da vidência.
            Existe outra lenda que fala da vingança de ewá para com ifá/orumilá.  fala que quando orumilá desfez oculto das iamis( SOCIEDADE DAS SENHORAS DO PÁSSARO DA NOITE), EWÁ  jurou que se vigaria, aproveitando-se do estado depressivo de orumilá, por conta de ter sedo preterido por oxum, que escolheu xangô como marido, abandonando-o.    A deusa do firmamento e do entardecer, atraiu orumilá para a floresta, e desorientado concordou em segue-la.  com meios místicos, ewá, manteve o senhor da sabedoria em estado de sono durante o dia e o acordava-o durante a noite. Aí nessa ocasião saia em paseios curtos, alimentava-o e ao amanheser o fazia dormir, não deixando que vice ninguém.
              Como orumilá era o babalaou da cidade, sendo muito procurado pelo seu escravo exú, ficou difícil esconde-lo por mais tempo, pois o escravo era exímio em encontrar tudo que quer encontrar.  em sua busca viu uma mulher que saia de uma cabana, onde a noite era linda e de dia uma feiticeira horrível. Quando ewá saiu da cabana, durante o dia, exú entrou e levou orumilá consigo, tirando-o do estado de torpor e levando-o a se restabelecer.
 referencia :Abimbola ,  O Professor E ESCRITOR (Porta-voz Mundial) NIGERIANO.

OBALUAIÊ  -  O  DONO DA TERRA –  ORIXÁ DAOMEANO, AQUELE QUE CURA E É QUEM DETEM OS SEGREDOS DA MORTE DAÍ SEU ODÚ OYEKU/OPETEGUNDÁ  DE TREZE BÚZIOS ABERTOS. COR PRETO E BRANCO, PRETO E VERMELHO OU MARROM COM PALHA.


     OBALUAYE  É O REI E SENHOR DA TERRA, OBA (REI) AIYÊ (TERRA), XAPANÃ, OMOLU, SÃO ALGUNS DOS NOMES COMO É CONHECIDO ESSE ORIXÁ AFRICANO.   OS ORIXÁS NANà E SEUS FILHOS OBALUAIYÊ, OXUMARÉ E IROKO, PERTENCEM AO PANTEÃO DA TERRA.    OBALUAYE É IDENTIFICADO NO JOGO DO MERINDILOGUN(BÚZIOS) PELO ODÚ ÊJILOBON/OYEKU/OPETEGUNDÁ E REPRESENTADO MATERIALMENTE E IMATERIAL PELO CANDOMBLÉ, ATRAVÉS DO ASSENTAMENTO SAGRADO DENOMINADO IGBA OBALUAYE.
A VESTIMENTA É FEITA DE ÌKO, É UMA FIBRA DE RÁFIA EXTRAÍDA DO IGÍ-ÒGÒRÒ, A PALHA DA COSTA , UMA SAIA DE PALHA DA COSTA QUE VAI ATÉ OS PÉS EM ALGUNS CASOS, EM OUTROS, ACIMA DOS JOELHOS, POR BAIXO DESTA SAIA VAI UM XOKOTÔ, ESPÉCIE DE CALÇA, EM QUE OCULTA O MISTÉRIO DA MORTE E DO RENASCIMENTO. NESTA VESTIMENTA ACOMPANHA ALGUMAS CABAÇAS PENDURADAS, ONDE SUPOSTAMENTE CARREGA SEUS REMÉDIOS, DAÍ SER CONSIDERADO O MÉDICO DO CANDOMBLÉ.
SEU SÍMBOLO  É O XAXARÁ.
SUA COMIDA É A PIPOCA, GALO PEDRÊZ OU VERMELHO E BODE.
ARQUÉTIPO:    SEUS FILHOS PARECEM TER MAIS IDADE DO QUE REALMENTE TÊM.
SEUS FILHOS SÃO DOCES, MAS RECLAMÕES, RABUGENTOS, UM TANTO MAL-HUMORADOS.
 QUANDO QUEREM, FAZEM E AJUDAM A TODOS SEM EXCEÇÃO.
 SOFREM COM MUITOS PROBLEMAS DE SAÚDE QUE SE ARRASTAM POR ANOS,
 GERALMENTE DESDE CRIANÇA OU DESDE O NASCIMENTO.
 SÃO FIÉIS, DEDICADOS E AMIGOS DE VERDADE.
 PODEM TER PREMONIÇÕES E SEUS FILHOS TEM UM PENSAMENTO DE PESSOAS MADURAS, O QUE OS AJUDA A NÃO AGIREM COMO CRIANÇAS, OU SEREM IRRESPONSÁVEIS. GOSTAM DA ORDEM E DISCIPLINA.
NÃO SÃO PESSOAS DE LEVAR DESAFOROS PARA CASA E NEM DE FALAR PELAS COSTAS.
ODEIAM FOFOCAS E VULGARIDADES DO GÊNERO.
OS FILHOS DE OBALUAYÊ SÃO IRÔNICOS, SECOS E DIRETOS. OS DESCENDENTES DESSE ORIXÁ SÃO MUITO INDEPENDENTES E TÊM A NECESSIDADE DE CRESCER COM SUAS PRÓPRIAS FORÇAS E RECURSOS.
MUITAS DESSAS PESSOAS, DEVIDO À INFLUÊNCIA DO SEU ORIXÁ, QUE COMANDA OS EGUNS, PODEM TER EXPERIÊNCIAS SOBRENATURAIS, COMO VISÕES, SONHOS, ETC.  



 REFERÊNCIA :  VERGER, PIERRE. ORIXÁS, DEUSES IORUBÁS NA AFRICA E NO NOVO MUNDO (5ª ED.). SALVADOR: CURRUPIO, 1997






                                                      OXUMARÊ– A SORTE  -O POTE NO FIM DO ARCO-ÍRIS    -  ORIXÁ DAOMEANO,  AQUELE QUE SENTA E  ESPERA.  TRABALHA  POR PRAZER O QUE DESEJA TER  É CONSEQUENCIA DO FAZER POR PRASER. COR AS SETE CORES DO ARCO-ÍRIS. ODÚ IKA, É O QUATORZE  BÚZIOS ABERTOS.

          É a cobra-arco-íris em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore. Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos se confunde com o Vodun Dan da região dos Mahi.   É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes, é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Oxumarê é um orixá completamente masculino, porém  como orixalá, fala também no odú iká, tem  sua poção feminina ativa, tanto é evidente que suas oferendas são para orixás femininos.  Alguns autores citam que a poção feminino de Oxumarê é Ewá sua irmã gêmea que tem domínios parecidos com o dele.       Enrola-se em volta da terra para impedi-la de se desagregar. Rege o princípio da multiplicidade da vida, transcurso de múltiplos e variados destinos.De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do arco-íris.É o segundo filho de Nanã, irmão de Osanyin, Ewá e Obaluayê, que são vinculados ao mistério da morte e do renascimento. Seus filhos usam colares de búzios entrelaçados formando as escamas de uma serpente que tem o nome de Brajá, usam também o Lagdigbá como Nanã .       No candomblé do Brasil, as pessoas dedicadas a Oxumarê usam colares (fio-de-contas) de miçangas ou contas de vidro amarelas e verdes; a terça-feira é o dia da semana que lhe é consagrado. Seus iniciados usam Brajá.    Quando dançam levam nas mãos pequenas serpentes de metal, apontam o dedo indicador para o céu e para a terra, num movimento alternado. A Suas oferendas são feitas de patos, feijãomilho e camarões cozidos no azeite de dendê, e é festejado no dia 24 de agosto.    Certa lenda conta que ele era, outrora, um  adivinho, "filho de proprietário-da-estola-de-cores-brilhantes". Em outra lenda o mesmo tema aparece: "Este mesmo Babalaô, Oxumarê vivia explorado por Olofin-Odudúa, o rei de Ifé, seu principal cliente".   Oxumarê consultava-lhe a sorte de quatro em quatro dias.  Sua nação é o Jeje, onde é considerado como Dan, e tido como rei do povos Djedje (jeje) é uma palavra de origem yorubá que significa estrangeiro, forasteiro e estranho; que recebeu uma conotação pejorativa como “inimigo”, por parte dos povos conquistados pelos reis de Dahomey e seu exército.  Na nação Jeje, sua cor é o amarelo e preto de miçangas rajadas. Já no Ketu, suas cores são o verde e amarelo intercaladas. Porém essas cores definem apenas o fio-de-contas, pois todas as cores do arco-íris lhe pertencem.      Seus filhos, assim como conta a lenda de Oxumarê, em sua maioria no início passam por muitas dificuldades, quase miseráveis, porém mais tarde, dando a grande volta em seu caminho, se tornando ricos, poderosos, e muitas vezes orgulhosos. Porém, nunca se negam a ajudar quando alguém realmente precisa deles. E não raro, é ver um filho de Oxumarê se desfazer de algo seu, em favor dos necessitados, com a maior facilidade, contrapondo seu estado de orgulho e ostentaçao, a exibir sua riqueza. Nessa fase estão no arco-íris, a fase mais doce e sincera que possuem.   São pessoas de temperamento fácil de se lidar estando calmas, porém, se tornam terríveis quando com raiva, representando nesse estado a Serpente, que vem trazendo o lado negativo de Oxumarê, o seu lado mais perigoso, que é a falsidade e a perversidade.  Tudo muda em suas vidas: Os amigos, os romances, as cidades que moram. Gostam de mudanças e quando a fazem, se tornam radicais. Podem desenvolver a bissexualidade, pois faz parte da característica deste orixá, que é 6 meses homem e 6 meses mulher, não que seus filhos tenham os dois sexos, mas que podem gostar e sentir atração por homem e mulher, de forma natural. sua saudação é :  Arô bobo oxumarê!

referencia: Wikipédia, a enciclopédia livre.




  NANÃ – A AVÓ FEITICEIRA - ORIXÁ DAOMEANO,  EXISTEM CONSEITOS DE SER NANÃ TAMBEM MENSAGEIRA DA MORTE.   MÃE DE OBALUAIÊ E OXUMARÊ OS QUAIS  ESTES TOMARAM O TRONO QUE DEVERIA SER SEU,  AONDE OXUMARÊ TORNOU-SE REI DA NAÇÃO JÊJE,  COM AJUDA DO IRMÃO.

         É orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama (barro molhado), senhora da Morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejilobon  que são treze búzios abertos e representada pelo ibirí. Seus filhos são conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Passam aos outros a aparência de serem calmos, mudando rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos; quando então, podem ser perigosos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista às últimas conseqüências, tornando teimosia. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito, são pouco alegre e não gostam de muita brincadeiras. Os filhos deste grande Orixá são majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.
Tipos de nanã:   Igbayin, Buruku, Igbónán, Asayio, Asanan, Insele, Tinoloko, Ajaosi, Ìkure
Dia: sábado Data: 26 de Julho (dia dos avós no Brasil)
 Metal: Latão
 Cores: Lilás e roxo
Comidas: Aberém, mugunzá, mostarda, taioba, sarapatel, melão e galinhas pedres e d'angola.
Símbolos: Ibiri e bradjá
 Elementos: Águas paradas e lamacentas
 Região da África: Ex-Daomé - Gana
 Pedra: Ametista
 Folhas: Folha-da-costa, folha de mostarda, manacá, ojú oro, oxibatá, papoula roxa, quarana Odu que Rege: Odilobá /Ejilogbon
 Domínios: Vida e morte, saúde e maternidade
 Saudação: Salúba!

                                            LENDAS DE NANÃ

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         Afirma-se que Nanã era a rainha de um povo e que tinha poder sobre os mortos. Para conhecer esse poder, Oxalá desposou-a, mas não ligava para ela. Nanã, então, fez um feitiço para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria mas, por causa do feitiço, o filho, Omolu nasceu todo doente. Horrorizada, Nanã jogou-o no mar para que morresse, no mar iemanjá o encontrou e o criou. Como castigo pela crueldade, quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria lindo mas se afastaria dela para correr mundo. Assim, nasceu Oxumaré, que durante seis meses do ano vive no céu como o arco-íris, e nos outros seis é uma cobra que se arrasta no chão.
Em outra lenda, conta-se que, na aldeia chefiada por Nanã, quando alguém cometia um crime, era amarrado a uma árvore. Nanã então chamava os Eguns para assustá-lo. Ambicionando esse poder, Oxalá foi visitar Nanã e deu-lhe uma poção que fez com que ela se apaixonasse por ele. Nanã dividiu o reino com ele, mas proibiu a sua entrada no Jardim dos Eguns. Oxalá então espionou-a e aprendeu o ritual de invocação dos mortos. Depois, disfarçando-se de mulher com as roupas de Nanã, foi ao jardim e ordenou aos Eguns que obedecessem "ao homem que vivia com ela" (ele mesmo). Quando Nanã descobriu o golpe, quis reagir mas, como estava apaixonada, acabou aceitando deixar o poder com o marido.    

Uma terceira lenda refere que, certa vez, os Orixás se reuniram e começaram a discutir qual deles seria o mais importante. A maioria apontava Ogum, considerando que ele é o Orixá do ferro, o que deu à humanidade o conhecimento sobre o preparo e uso das armas de guerra, dos instrumentos para agricultura, caça e pesca, e das facas para uso doméstico e ritual. Somente Nanã discordou e, para provar que Ogum não era tão importante assim, torceu com as próprias mãos o pescoço dos animais destinados ao sacrifício em seu ritual. É por isso que os sacrifícios para Nanã não podem ser feitos com instrumentos de metal.

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                                                OSSAIM -  O DONO DAS FOLHAS – ORIXÁ MISTÉRIOSO QUE TEM SOB SEU DOMÍNIO O SEGREDO DO AXÉ E QUE É ATRAVÉS DAS FOLHAS QUE ESTA FORÇA É EXERCIDA. SEM OSSAIM, SEM CULTO AO ORIXÁ. COR: VERDE. ODU TREZE  BÚZIOS ABERTO, EJILOBON, SEU SIMBOLO É UMA HASTE DE FERRO DE CUJA EXTREMIDADE SUPERIOR PARTEM SETE PONTAS DIRIGIDAS PARA OALTO COM UM PASSÁRO NO CENTRO.
     É o Orixá masculino de origem nagô (ioruba) que como Oxóssi, habita a floresta. É bastante cultuado no Brasil, sendo conhecido por diversos nomes, Ossonhe, Ossãe e Ossanha, a forma mais popular. Por causa do som final da palavra, é freqüentemente confundido com uma figura feminina. Não é um dos Orixás que possuem mais filhos-de-santo: pelo contrário, seus filhos são do tipo raro, bem menos numerosos em qualquer sociedade. A pessoa cujo Orixá de cabeça seja Ossâim,  tem  uma visão de mundo coerente com as de energia-base.    Segundo Pierre Verger, os filhos de Ossaim são aqueles que não permitem que suas simpatias e antipatias subjetivas e individuais intervenham em suas decisões ou influenciem as suas opiniões sobre pessoas e acontecimentos, capacidade de discernimento frio e racional, O tipo de Ossaim é o mais reservado, pouco intervindo em questões que não lhe digam respeito. Não é introvertido, mas não se faz notar pela atividade social. Certa aura de mistério ou pelo menos uma reserva sobre o próprio passado, podem estar presentes, sem chamar a atenção e evitando que alguém conheça detalhes sobre sua vida  passada, possivelmente já esquecida.  O filho de Ossâim, tem certa atração pela religiosidade e pelos aspectos ritualísticos da realidade em geral. A ordem, os costumes, as tradições e os gestos marcados e repetitivos, místicos, teatrais. É, conseqüentemente, meticuloso, nunca se deixando levar pela pressa ou pela ansiedade e caprichoso.
Ossaim, filho de Nanã e irmão de Oxumarê, Euá e Obaluayê, era o senhor das folhas,
da ciência e das ervas, o orixá que conhece o segredo da cura e o mistério da vida. 
Todos os orixás recorriam a Ossaim para curar qualquer moléstia, qualquer mal do corpo.

                                        lenda/itan



                                                                        o nome das folhas



     Ifá foi consultado por Òrúnmílá que estava partindo da terra para o céu e que estava indo apanhar todas as folhas. Quando Òrúnmílá chegou ao céu Olódùmaré disse, eis todas as folhas que queria pegar o que fará com elas ?
    - Òrùnmílá respondeu que iria usá-las, disse que, iria usá-las para beneficio dos seres humanos da Terra. Todas as folhas que Òrunmílá estava pegando, carregaria para a Terra.
    Quando chegou à pedra Àgbàsaláààrin ayé lòrun (pedra que se encontra no meio do caminho entre o céu e a terra) Aí Òrúnmílá encontrou Òsanyìn no caminho.
    - Perguntou: Òsanyìn onde vai?
     Òsanyìn disse; "Vou ao céu,  buscar folhas e remédios".
     Òrúnmílá disse, que já havia ido buscar folhas no céu, para benefício dos seres humanos da terra. Disse, olhe todas essas folhas e Òsanyìn pode arrebatar todas as folhas. Ele poderia fazer remédios (feitiços) com elas porém não conhecia seus nomes. Assim Òrúnmílá nomeou todas as folhas naquele dia.
     Ele disse, você Òsanyìn carrega todas as folhas para a terra, disse, volte, iremos para terra juntos.
     Foi assim que Òrúnmílá entregou todas as folhas para Òsanyìn naquele dia. Foi ele quem ensinou a Òsanyìn o nome das folhas apanhadas.


Texto  extraídos do livro Os Orixás, publicado pela Editora Três




IBEJES – ERÊ - AS CRIANÇAS – ORIXAS QUE PODE ENTRAR EM QUALQUER LUGAR, POR SER UMA FÔRÇA DELICADA E PODEROSA. TODO ORIXÁ TEM UM ERÊ  OU SEJA,  UM ORIXÁ CRIANÇA QUE O ACOMPANHA. COR: TODAS AS CORES. SEGUNDO ALGUMAS PUBLICAÇÕES, ERÊ E IBEJIS SÃO PALAVRAS COM SIGNIFICADOS DIFERENTES. NO CANDOMBLÉ BRASILEIRO TEM O MESMO SENTIDO.

         Erê - é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si, reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu Orixá.
A palavra Eré vem do yorubá, eré, que significa "brincar". Daí a expressão siré que significa "fazer brincadeiras". A palavra iré em yorubá significa "boa ação ou favor". O Ere (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de iniciação, o Erê é de suma importância pois é o Erê que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.
 Erê é às vezes confundido com ibeji, que na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as preocupações do iyawo (filho), também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de "Erê" é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas chamado Apanan.
 NA África
Ìbejì  - é divindade gêmea da vida, protetor dos gêmeos (twins) na Mitologia Yoruba, identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e iká.
Dá-se o nome de Taiwo ao Primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho.
Cada gêmeo é representado por uma imagem. Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em sua honra.
Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza.
A palavra Igbeji que dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coo-existem, respeitando o princípio básico da dualidade.
          Contam os Itãs (conjunto de lendas e histórias passados de geração a geração pelos povos africanos), que os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa , também recebem oferendas.
Entre as divindades africanas, Igbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, têm dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos.
Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade.
Os gêmeos (Ibeji entre os Yorubas e Hoho entre os Fon) são objeto de culto. Não são nem Orixá e nem Vodun, mas o lado extraordinário desses duplos nascimentos é uma prova viva do princípio da dualidade e confirma que existe neles uma parcela do sobrenatural, a qual recai em parte na criança que vem ao mundo depois deles.
Recomenda-se tratar os gêmeos de maneira sempre igual, compartilhando com muita equidade entre os dois tudo o que lhes for oferecido. Quando um deles morre com pouca idade o costume exige que uma estatueta representando o defunto seja esculpida e que a mãe a carregue sempre. Mais tarde o gêmeo sobrevivente ao chegar à idade adulta cuidará sempre de oferecer à efígie do irmão uma parte daquilo que ele come e bebe. Os gêmeos são, para os pais uma garantia de sorte e de fortuna.



      Símbolos: 2 bonecos gêmeos, 2 cabacinhas, brinquedos;

Plantas: jasmim, maçã, alecrim, rosa

Dia: domingo e segunda-feira para nações Ketu e Jeju Jexá;

Cor:azul , rosa, verde, mas na verdade gosta do colorido em si.

Metal: estanho. Seus elementos: fogo, ar.

Saudação:Omi Beijada! Bejiróó! farami sóibeji!.

Domínios: parto e infância. Amor união.

Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces.

Animais: passarinhos.

Quizilas: morte, assobio.

Características: alegre, otimista, brincalhão, esperto, trabalhador, imaturo, birrento, voraz.

O que faz: ajuda a resolver problemas de crianças, dá harmonia na família, facilita uniões.

Riscos de saúde: alergias, anginas, problemas de nariz, raquitismo, acidentes.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre



ESTES SÃO OS ORIXAS MAIS CONH
ECIDOS E CULTUADOS  NO BRASIL. 

Referências: Wikipédia, a enciclopédia livre.
                               ORIXÁS - PIERRI FATUMBI VERGER.
                                                                       ED. CORRUPIO/1981



         











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